Posted by : •°o.O Misa O.o°• terça-feira, setembro 03, 2013

Continuação da fic da Juliana =D Peço desculpa por não ter postado no dia em que recebi. Nota da autora: Desculpem-me, por favor. Poderia inventar um milhão de desculpas, mas a verdade é somente que andei sem tempo e criatividade (péssima combinação, não?) Espero que não abandonem a fic, embora pareça que a própria autora tenha desaparecido. Sinto muito, do fundo do meu coração, não sou pontual e muito menos consigo escrever por muito tempo, por isso posso acabar decepcionando-os, não é? Bem, acho que só postarei com frequência nas férias... desculpem-me de novo... Ah, sim, estou "caçando" mais músicas para colocá-las na fanfic.


3º Capítulo:
A Nova Escola

 Realmente, não entendo aquilo que os pais dizem: “você ainda vai sentir muitas saudades disso tudo, ah, que saudades da minha época de escola”, hum, é mesmo? Então por que não volta? Falar é muito fácil.
 A verdade é que a escola é uma porcaria. Você é julgado e intitulado de diversas coisas e maneiras logo após que entra, é uma disputa social mesquinha e idiota onde, infelizmente, ninguém está a salvo. E como se ser adolescente não bastasse você é obrigado a passar quatro horas com outros adolescente e, muitos deles, que não tem um temperamento ou atitudes muito bons.
 Logo meu único objetivo era tirar nota suficiente para sair o quanto antes daquela instituição maldita, onde tudo que prova é que estamos desperdiçando nossas vidas para tentar conseguir coisas desnecessárias.
 Embora eu pense tudo isso sobre as escolas sempre sou vista a admitir a importância da educação, entretanto, o que me irrita são as pessoas, e não o lugar e as atividades em si.
 Suspirei.
 Desci as escadas calmamente após o meu longo banho. Coloquei calça jeans e camiseta – sei lá se tinha uniforme ou não.
- Oh, meu Deus, você vai assim? – indagou minha mãe, tentando disfarçar seu tom frustrado e pasmo, lado da mesa, já montada com um delicioso café da manhã.
- Sim...?
 Ela logo parou e voltou a sorrir.
- Ah, ok.
 Minha mãe sempre evitou qualquer tipo de discussão comigo, então, sempre cedeu de primeira. Isso é tedioso.
 Sentei-me e coloquei duas (mentira, na verdade um monte de) colheres de Toddy (N/A: Não, eu não preciso fazer merchandagem aqui!) achocolatado em um copo cheio de leite e passei misturar, enquanto colocava duas rosquinhas no prato.
 Comi em silêncio, enquanto tentava imaginar que tipo de pessoas ia encontrar lá.
 Dizem, não sei se é verdade, que as pessoas de escolas municipais são mais “malucas” do que as de particulares. Se bem que eu também não sei definir como eram as de particulares. Em minha opinião, serão todos as mesmas coisas. Chatos.
 Terminei. Passei a observar minha mãe, sentada, agora, a cadeira a minha frente, com um enorme sorriso. Acho que ela estava mais ansiosa que eu, sim ou certeza?
- Bem, vamos! Ah! Você está voltando para a escola! Eu lembro da primeira vez em que eu entrei no colégio, pela porta da frente, já te contei que foi lá que conheci sue pai? Meu Deus! Quantas lembranças...
 Enquanto ela falava isso, me passava a mochila e me acompanhava até o carro. E eu si pensava: “e daí? Quem liga, por favor, só pare de falar... isso não pode durar para semp-“.
- Não se preocupe! Te conto o resto no caminho – completou enquanto apertava o botão para abrir o portão e dava ré no quarto.
 Ai, Meu, Deus. Sério mesmo?
 Coloquei os fones e passei a imaginar qualquer besteira janela a fora, isso não a impediu de continuar falando e, se não me engano foi uma das últimas coisas que ouvi antes de imaginar que o carro era perseguido por trolls, “dicas” de como me virar num colégio municipal.
 Quando chegamos, ela me deixou na porta e eu desci do carro. A escola era mesmo muito GRANDE! Não parecia assim no planfleto, é lógico que não iria ser “qualquer” colégio – nunca é qualquer coisa com minha mãe – era o mais antigo e com história da cidade, mas, mesmo assim, esse lugar é gigante.
 As escadas de pedra levavam a um enorme portão de ferro e, pouco depois, uma construção de tijolos vermelhos. Notei que era cercado por flores, árvores, gramado e etc com alguns caminhos de cimento.
 Passei a observar ao redor. Mais pessoas chegavam, brincavam e conversavam em grupos.
 Fiquei nervosa.
- Está tudo em sua mochila, qualquer duvida pergunte na secretaria, tenho uma reunião importante agora se acontecer qualquer coisa,qualquer coisa mesmo, me ligue.
 E lá se foi minha mãe, fiquei a observar seu Ford Fiesta 2014 a virar a esquina, senti-me jogada ao relento e a própria sorte. Ok, drama, eu sei, mas fazia tanto tempo que ia a escola que, sinceramente, me senti mal, de certo modo, era como se estivesse sendo obrigada – até porque estava- a fazer algo que não queria e fingir ser alguém que não sou eu.
 Acho que no final isso é o resumo da vida de um colegial.
 Poderia escrever um livro: Eu, e minha neuras. Com mais de 100 motivos pelos quais eu não queria voltar para a escola, na verdade, essa é uma boa ideia, quem sabe eu não escreva um livro mesmo e vire uma grande e renomada escri-
- Tábata Guizzo?
 Oh, de novo? Ao me virar, dei de cara com uma mulher de vestido verde musgo, saltos altos scarpin pretos, talvez por ela ser baixa, e cabelos castanhos presos num coque alto. Sua feição demonstrava preocupação e, estranhamente, bondade. Sorria, seus lábios estavam um pouco rosas (batom?) e seus olhos verdes claros estavam escondidos por detrás de um óculos grosso e preto.
- Sou Amélia, a secretária da diretora, sinto muito, ela está muito ocupada para recebê-la como é de costume... espero que possa acolhe-la da maneira apropriada.
 Percebi que continuava com meu olhar de completo tédio e tentei mudar a expressão para algo mais alegre, entretanto, eu notei que eu não estava alegre, e, no meio dessa “notação” toda, pude chegar a conclusão de que continuaria com aquela expressão.
- Bem vinda a nossa escola! Venha, me acompanhe! – disse de maneira doce, e tornou a tagarelar enquanto entravamos pelo portão andávamos lado a lado, atravessando o grande hall de entrada/recepção -  as aulas já vão começar, sinto lhe dizer que não poderei acompanhá-la para mostrar o campus, mas arranjarei alguém o possa fazê-lo!
 Ela falava, e falava, e falava mais um pouco, e tudo que eu ouvia era: blá, blá, blá, ah! E também um pouco de blá.
 Andávamos por um longo corredor, o assoalho de madeira e cortinar brancas nas longas janelas de um lado e do outro muitas portas de madeira, detalhadas em dourado. Respirei fundo e meus pulmões foram inundados pelo odor de coisa velha.
 Quando comecei a pensar em me sentar e tirar um cochilo, ela virou para me observar – forcei um sorriso – e logo abriu um largo sorriso.
- Esta é sua sala – pouso a mão em uma maçaneta de madeira -Tenho certeza de que vai se adaptar logo.
 Eu ia começar a dizer: NÃO FAÇA ISSO, POR FAVOR, NÃO ABRA ESSA PORTA! Mas ela foi mais rápida, e, quando notei, todos lá dentro começaram a me encarar. Contei, mentalmente, que havia mais sou menos vinte alunos. O professor, um velho de terno de giz marrom claro e chapéu de coco na mão, passou a me observar assim como o restante da sala. Ele tinha o cabelo cor de palha com muitos fios brancos e olhos negros, sua expressão estava séria e pude sentir um pouco de desgosto pela intromissão em sua aula em seu tom de voz ao dizer:
- O que a traz aqui?
 Fiquei em silêncio e com uma pequena pitada de pânico.
- Oh, sim, está é a nova aluna.
 Poderia desmaiar ali mesmo, ou sair correndo para um lugar qualquer o mais longe possível.
- Bem, entre logo então.
 Mas tudo que fiz foi respirar fundo. E ir me sentar a carteira ao lado da janela, na última fileira dos fundos. Seguida pelos malditos olhares que já começaram a me analisar.
 Encarei uma loirinha da penúltima carteira, em frente a minha, ela desviou o olhar e passou a observar a janela.
 Perguntava-me por quanto tempo conseguiria manter a sanidade naquele lugar.

Enviar um comentário

Os comentários deixaram de ser moderados
Se comentares em anónimo por favor assina no final
Antes de perguntares algo que não seja sobre a postagem vê se a pergunta não está respondida na FAQ

Subscribe to Posts | Subscribe to Comments

- Copyright © 2013 Other Side || Fanfictions - Shiroi - Powered by Blogger - Designed by Johanes Djogan -