Posted by : RafaKnight sábado, outubro 26, 2013


Hallo Leitores!! Desculpem a minha ausência, e o grande atraso do primeiro capitulo de LLK, no entanto tive uns problemas (explico melhor no Pankax). No entanto sem mais atrasos aqui fica o primeiro capitulo de LLK no OS (^ u ^). Kissu*


Era o primeiro dia de aulas no Colégio DayStud, a turma 3 do 1Oº ano começava mais um ano lectivo com a disciplina de Matemática.
Bom dia! Como podem ver sou a vossa professora de Matemática. Espero que possamos ter um bom ano - disse a professora sorrindo enquanto olhava para o livro de turma que levava na sua mão. 
Era uma professora algo jovem, deveria ter uns 3O e tal anos e vestia-se de uma maneira um pouco... atrevida.Trazia uma camisa branca com os 3 botões de cima abertos, fazendo um decote algo notável para os jovens rapazes adolescentes, e com uma mini saia justa preta, mostrando as suas pernas bem cuidadas. O seu cabelo ondulado trazia uma fita a compor a sua franja.
A mulher depois de ver toda a capa do livro decidiu abri-lo na página onde se encontra os nomes dos alunos da turma, conferiu todos os nomes e depois sorrindo olhou, finalmente, para todos os alunos que permaneciam quietos a olhar para a sua nova professora.
Quero que todos vcs se apresentem. Vou chamando conforme me apetecer - neste momento olhou para uma aluna que estava sentada numa carteira que estava encostada à janela - Quero saber tudo!
E foi assim que tudo aconteceu até a professora chamar:
Knight!
Eh?! - exclamou a menina que estava sentada nas ultimas filas na mesa encostada à janela - sou eu? Já? Ok… - disse a menina, ainda sentada apontando para si, à menina que estava na mesa a seu lado- ‘’ainda não consigo apresentar-me… tenho tanta vergonha… É frustrante’’
A menina que estava sentada a seu lado sussurrou – ‘’Rafaela, Respira Fundo!’’ – a menina era uma colega de Knight, tal como todos os alunos daquela escola também ela trazia vestido o uniforme e tinha o seu cabelo escuro preso com uma enorme trança que descaía para a frente. A menina ficou sentada a olhar para Knight que respirou fundo, levantou-se e seguiu para o quadro. Knight era uma rapariga com cabelos castanhos, encaracolados que estavam soltos e uns olhos cor de avelã, também tinha vestido o uniforme da escola, este era constituído por uma saia preta e uma camisola branca com o símbolo da escola do lado direito do peito. A menina estava completamente envergonhada e nervosa, quando chegou ao pé do quadro voltou a respirar fundo, virou-se para os colegas e começou:
Hmm... Olá! …
Menina Knight, acalme-se – disse a professora – comece pelo nome.
Ok! … Eu sou a Rafaela Knight, é um prazer! - Inclinou-se fazendo uma vénia a todos os seus colegas, mas depois lembrou-se de um episódio no seu passado em que ela aprendera que quando se apresenta diz-se o seu nome completo – ah! pois é..completo – sussurrando para si mesma. Mas olha para a sala cheia de colegas que ela não conhece e começa a falar um pouco mais depressa - sou a Rafaela Joana Moser Knight, nasci no dia 9 de Março de 1992 e como a maioria de vocês tenho 15 anos. Amo a minha família e amigos, amo a Musica e o Desenho e por isso toco Oboé.  Mas a Matemática e a Culinária não são comigo …- fez uma pausa para respirar - E…
Rafaela estava prontíssima para continuar a falar depressa para terminar em pouco tempo, mas alguém a interrompe o que a deixa ainda mais nervosa.
AHHHH! Knight? 
- ‘’o que foi que eu disse?’’ sim… professora? – disse Rafaela a olhar para a professora com uma vontade enorme de sair dali.
Tu és Knight! – Rafaela, completamente vermelha, acenou que sim  – Também pertences àquela família da Fundação da Lei??
Rafaela olhou para a professora com uma cara de espanto e estranheza. A professora apenas sorria de uma maneira que deixava a jovem Knight um pouco insegura. Para Rafaela falar sobre a sua família era um pouco complexo, porque o que seria normal na família dela não o era no mundo em geral. Não que a sua família fosse anormal, apenas vivem com certas coisas que outras famílias não têm. Além do mais Rafaela nunca se sentia segura ao falar no que faria a sua família pelo simples facto de não saber quem é curioso e quem quer destruir a família Knight e devido a esse medo, a menina nunca revela muito sobre a sua família.
- Bem… – Rafaela hesitou em falar, era algo que nunca falaria com desconhecidos, muito menos na primeira vez que os via.
Ahh! Que engraçado! Ainda bem que és a ultima! - disse a professora com um sorriso na cara, como se a menina tivesse afirmado a sua pergunta. Mas mais uma vez, este não era um sorriso normal, a Rafaela sentira um calafrio. Aquele sorriso parecia-lhe estranho, no entanto como não sabia o porquê convenceu-se que era apenas devido ao seu nervosismo - Então quem são os teus pais?
Os meus pais?… - mais uma vez, Rafaela hesitou, ela estava a achar cada vez mais estranho a professora falar na fundação, ainda mais estranho querer saber quem são os seus pais.
- É mentira, stora! – a Rafaela ao ouvir aquela voz levou o seu olhar para o aluno, este levantava-se com o braço levantado e apontando para ela – Nessa família não há nenhum menor de idade! – Rafaela notou no seu rostro um sorriso e um olhar desafiadores, ela não compreendia porque ele estava assim, pelo simples facto de que acabara de o conhecer - os irmãos Knight tiveram, ambos, filhos, mas todos são maiores de idade, os homens já estão velhos!
A jovem Knight já não sabia o que pensar. Primeiro uma professora que parece conhecer coisas sobre a sua família, mas quer saber mais e depois este rapaz que nunca o viu na sua vida que parece saber muito. Ambos estavam a deixar a pequena ainda mais nervosa e insegura.
É verdade o que ele diz? – disse a professora – Está a mentir-me?
Não! Não é! – disse Rafaela sem saber o que dizer. Por um lado queria provar que não estava a mentir a ninguém, mas por outro lado, era muito estranho alguém saber tanto e fazer tantas perguntas sobre a família dela. Ela estava confusa, já não sabia o que dizer nem fazer para eles pararem com as perguntas.
A menina não pode mentir! – disse a professora com um tom provocante.
Mas… mas… - Rafaela já desesperava, começava a desejar que fosse um sonho e que depois ela ia acordar com o seu pai a chamá-la porque ela atrasou-se para ir para a escola, Rafaela esperava mesmo que  acordasse deste sonho.
É verdade! A Rafaela diz a verdade! – disse a menina que estava sentada ao lado de Rafaela, levantando-se. Notava-se que ela sentia-se da mesma maneira que Rafaela, não entendia o porquê deste interesse da professora e muito menos o desafio do rapaz.
Que sabes tu, Holden? – disse o rapaz, olhando para ela com aquele sorriso.
Mais que tu, João Gonçalves! – disse Rafaela irritada
Não sei… de certeza que sei mais que vocês… - disse o rapaz. Notava-se que ele tinha o prazer de estar ali a atormenta-las, principalmente, atormentar a Rafaela.
O quê? – perguntava Rafaela,  ela seguia sem entender porque aquele rapaz estava ali a provoca-la. Notava-se que ele estava a gostar disso, mas… porquê a Rafaela?
Uma vez que tenho pai e mãe enquanto tu, Holden, não tens pai! – disse o rapaz virando-se para Holden.
A menina ficou muito abalada e Rafaela furiosa. Quando o rapaz viu a cara de Holden sorriu de satisfação, e depois virou-se para Rafaela só para ter o prazer que sorrir na cara dela. Rafaela odiava que dissessem isso de Holden pois sabia o que ela sofria com isso, sabia que não era nada fácil para ela não ter pai e sabia a dor que a amiga tinha quando se falava nele.
O que disseste, João? – disse Rafaela irritada, já passara na mente de Rafaela que ele se levantasse dali e fosse magoar a Holden ou ate mesmo a si mesma, por isso estava pronta para defender.
O mesmo te digo a ti, Knight! - seguia João com o tom provocador – a tua mãe também morreu…- fez uma pequena pausa para pensar em algo muito malévolo-  digamos que enquanto cá esteve não fez nada de jeito…
Cala-te! E que sabes tu? – Rafaela tentando controlar-se, e dar desprezo ao rapaz que continuava a falar.
Rafaela era calma por natureza mas não conseguia acalmar-se com o rapaz a provocá-la assim, muito menos a remexer em feridas e passados dolorosos, usando aquelas palavras. Ela já sofrera muito e nunca ficara assim tão enervada com alguém.
A tua mãe de certeza que se matou… espera… ela morreu para proteger-te, não foi?… mais-valia teres sido tu a morrer e não ela!
Menino Gonçalves, não se diz isso – disse a professora com indiferença ao que se estava a passar, a Holden ficou com a pequena noção que a professora disse aquilo apenas por dizer.
A professora estava calmamente sentada a escrever no seu caderno, sem mostrar qualquer interesse pelo que se passava dentro da sala. O resto dos alunos assistiam chocados à cena, muitos tinham medo de se meter com eles, outros não sabiam sequer o que fazer ou dizer para acalmar o ambiente. Neste momento Holden olha para Knight com preocupação e nota que esta está a chorar. No entanto, a campainha toca para o intervalo, todos os alunos e a professora saem olhando Rafaela Knight de lado com medo ou indiferença para com ela, excepto duas pessoas, Holden e uma outra colega. A jovem Knight permanecia no mesmo lugar, em frente ao quadro de pé com a cabeça baixa chorando com raiva e angustia, Holden aproxima-se de Rafaela também com lágrimas nos olhos.
Holden... Knight... – murmurou a colega que olhava para as duas colegas que choravam.
Obrigada, Rafaela! Para proteger-me ficaste pior – disse a menina olhando com preocupação para a amiga enquanto limpava as lágrimas que caiam pelo seu rostro.
Joana… Estás bem? – Perguntou Rafaela, ao olhar com preocupação para a amiga, sabia que ela sofrera com aquelas palavras.
Joana ficou chocada com a pergunta da amiga, sabia que Rafaela era assim, mesmo depois de ter sofrido daquela maneira só se preocupa com os outros. Então sorriu para a amiga e disse:
Estou melhor que tu, não te preocupes comigo.
Joana abraçou Rafaela, e esta começou a chorar agarrada a amiga, Joana queria acalmar a amiga, mas sabia que tudo o que ela ouviu ali não era nada fácil. Rafaela ouviu na sua cabeça uma voz que era muito familiar para ela ‘’Calma! Independendo do que aconteça, tu tens os teus amigos e família contigo. Eu estou contigo!’’ Rafaela separou-se de Joana  e limparam as lágrimas.
Estou bem! Não se preocupem – dizia Rafaela tentando esconder toda a sua tristeza, revolta e dúvida para não preocupar as colegas - Obrigada Joana e Barstow – As meninas sorriram.
etto.. Eu ainda não te conheço bem, mas pelo que vi tu não és mentirosa, por isso acredito em ti  - disse Barstow sorrindo e levantando a sua mão com um lenço para Rafaela
Obrigada – Rafaela sorriu e aceitou o lenço.
É verdade que és uma Knight, que su… - Barstow hesitou e depois de pensar bem na palavra – giro!
Hai! – Rafaela reparou que falou em japonês pede desculpa -  eh? Gomene… nhyaa !! quer dizer desculpa – dizia Rafaela envergonhada com medo que a sua nova amiga a chamasse de louca ou assim devido ao seu japonês no meio das frases.
waaaa! Tu também falas em japonês??!! – gritou Barstow muito alegre.
Sim! Algumas coisas.. mas há certas palavras que utilizo em japonês
Sugoee! Eu também – disse a menina sorrindo para a nova amiga
Honto ni?? – notava-se que os olhos dela brilhavam como se tivesse encontrado por fim alguém que a compreendesse.
Hai! ( * oo *) (* oo * )
Joana  apenas sorria enquanto via que a sua amiga recuperava lentamente a sua felicidade com a nova colega, ao aproximar-se de Rafaela passou pela mesa de João e ficou a olhar para ela muito séria. Rafaela notou que Joana estava séria:
Joana?
Rafaela, olha! – disse espantada com o que via em cima daquela mesa


Continua.....

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